sábado, 22 de outubro de 2011

Cinema e educação

  Pensando na pedagogia Queer, que propõe estranhar a normalidade posto hoje um trailer de um filme que parece assumir essa proposta, mesmo que de forma singela.
  A excêntrica família de Antonia foi ganhador do Oscar de Melhor filme estrangeiro em  1996, mas esse não é um motivo plausível para assisti-lo e sim a forma como aborda questões como a sexualidade, os padrões da sociedade, as doenças mentais, um contexto de encontro de gerações.
 Fica a dica... 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Por que conhecer as teorias de currículo???

  Já falei por aqui que o currículo se transformou ao longo do tempo, e isso ocorreu devido às diferentes maneiras de se olhar para esse currículo e de construí-lo e é importante tomar conhecimento dessas diferentes formas de pensar o currículo para podemos atuar sobre e nele.
  As teorias criticas trouxeram a luz a questão da ideologia e das relações de poder no currículo num contexto de contra-cultura, de lutas sociais e de defesa dos direitos civis alguns exemplos são: a denuncia da reprodução no currículo, reprodução das desigualdades e da hierarquia, a questão do currículo oculto, ou seja as intenções por trás do currículo e das ações dos professores, sejam elas conscientes ou não, ou a importância da critica de Paulo Freire à educação bancaria e a proposição de uma educação que reconheça e parta das vivencias dos alunos.
  Já as teorias pós-criticas foram além e pensaram a questão cultural abordando temas como: o fato de que as desigualdades não se resumem a questão de classe, mas também de raça, etnia e gênero, e que esses conceitos devem ser historicizados no processo de construção conjunta de conhecimento, a necessidade de “estranhar” o currículo e a atuação sobre ele que estão propostas atualmente, a importância de reconhecer a “colonização” do currículo e como descolonizá-lo em busca do reconhecimento e valorização das diferentes culturas.
  Compreender esse processo histórico contribui para pensarmos como integrar essas diferentes proposições a nossa prática pedagógica.   

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Trans... o que?

  A educação sempre foi um campo de discussão e disputa, sobre o que é educar, sobre como educar, onde e por que educar. Os PCNs surgem então como mediadores/norteadores nessa discussão. Os PCNs trazem consigo influencias políticas, influencias teorias e conceitos variados, um conceito que é em certa medida central é o de transversalidade... mas o que é e como se aplica??
  A transversalidade é a integração das disciplinas a partir de temas e situações da realidade tais qual ética, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho e consumo e saúde, que como diz o documento que apresenta a proposta da transversalidade se propõem a  “compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal, coletiva e ambienta” e se legitimam por tratarem de  “questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas, na vida cotidiana. O desafio que se apresenta para as escolas é o de abrirem-se para este debate”
 Os temas transversais não são estáticos pois partem da vivencia dos alunos e das necessidades da sociedade, assim conforme a conjuntura social e histórica novos temas são inseridos, tomemos como exemplo a atualidade, devido ao aumento impactante da violência na sociedade em diversos espaços o tema educação para a paz foi inserido nos temas transversais.
  O professor de cada disciplina tem a liberdade de escolher como trabalhar e o que trabalhar de cada tema, inserindo-os no conteúdo disciplinar. É uma tentativa de inserir questões sociais no currículo, aproximá-lo dos alunos e contribuir para atuação na sociedade.