Trabalhar com os sistemas interacionistas pode ser uma decisão delicada, pois se faz necessária toda uma concepção de princípios didáticos, que transpassam desde a organização escolar até a disposição das carteiras em sala de aula.
O caos pode ser criativo...?!! |
Contudo esses sistemas propõem alterações interessantes, como o deslocamento do poder, que deixa de ser centrado na figura do professor para ser partilhado com os alunos, que se tornam mais interativos, mais atuantes, protagonistas. Surgem como fruto das discussões e críticas as formas tradicionais de ensino, e por entender que as formas tradicionais não mais davam conta das necessidades da sociedade.
A atuação nesse sentido exige tempo, uma construção progressiva, a aquisição de competências funcionais e globais, uma consolidação dos saberes escolares nas experiências cotidianas dos alunos.
Exemplo de atuação interacionista!! |
Enquanto a estrutura escolar, as condições de trabalho e até mesmo a resistência dos alunos, impede uma radicalização no sentido da implantação de sistemas interacionistas, acredito que cabe ao professor incorporar aspectos que contemplem essa perspectiva ao longo de sua atuação.
Questões simples, como construção de momentos de contradição e uma posterior resolução, de comparações e analogias, a possibilidades de finais abertos, confrontamento de fontes e construção de hipóteses, reconhecimento das diversidades e diferentes formas de avaliação podem ser trabalhados ao longo de sua atuação.
Para encurtar... Sim, os sistemas interacionistas são algo que vou assimilar a minha bagagem de pressupostos didáticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário