Coração disparado, mãos suando frio, o momento se aproxima, está próximo, é inevitável, um sentimento de ansiedade misturado a tensão e fatalidade lhe tomada todo o espírito, este é o momento, é a sua única chance, eis que o sinal é dado e sob o som estridente do sinal tem inicio a prova trimestral...
A maior parte das pessoas passará por isso de tempos em tempos até o fim da sua vida escolar, e ao fim da prova não lembraram mais o que escreveram e jamais saberão porque erraram.
Mas será que deveria ser assim?
Será que tanto sofrimento é necessário? |
Há quem diga que não! Em contraponto a essa avaliação quase terrorista, existe a avaliação formativa, isso mesmo, uma avaliação que tem por função construir conhecimento e não classificar, rotular e ranquear.
A avaliação é formativa quando propicia um espaço onde os alunos expressão o conhecimento que foi construído em sala e também estimulem os alunos a pensar a expor as suas próprias reflexões.
A avaliação formativa não diz à respeito só do aluno, ela também passa pelo professor que encara esse processo como uma atividade crítica, pois compreende que também aprende com a avaliação, e que ela serve ao professor para conhecer e fazer uma ponte entre o professor e o aluno. Assim o professor toma consciência do que os alunos não se apropriaram e pode então trabalhar em cima disso.
Isso mesmo, o trabalho não acaba com a correção da avaliação, ao menos na avaliação formativa não. O retorno é um pilar fundamental dessa perspectiva de avaliação, pois a correção é o lugar onde o professor ao devolver as provas ira trabalhar os “erros” – Erros, que já falei aqui em algum momento são parte importante no processo de aprendizagem – e os alunos saberão o que estava incorreto ou o que pode ser melhorado
Mas a avaliação formativa não acontece só num dia especial em uma ou duas aulas, ela é um processo contínuo que leva em consideração toda a atuação dos alunos ao longo do conteúdo trabalhado, ela é multifacetada, acessível, maleável, o que não significa que é amorfa ou desorganizada, muito pelo contrário, deve ser muito bem estruturada. Precisa ser pensada, refletida, pois um componente essencial são, também, os critérios de avaliação.
Eles devem estar bem claros tanto para o professor como para os alunos, não pode haver dúvidas sobre o que o professor está propondo e como irá avaliar, para que assim os alunos se sintam seguros para construir um pensamento autêntico.
Nossa... há muitas coisas para se falar sobre uma avaliação formativa, contudo acho q esse post já está ficando comprido de mais...
O que é importante ter em mente é que avaliar de forma formativa faz parte da concepção educativa que o professor tem, está inserido em como ele pensa e trabalha os conteúdos, quais são os objetivos de suas aulas, à forma como vê seus alunos!!
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